O Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon convida a população a participar de audiência pública a ser realizada no próximo dia 14, a partir das 18h30, no plenário da Casa de Leis. Na pauta está a doação de um terreno por parte da Prefeitura, para implantação de uma unidade prisional estadual no município, conforme vem sendo tratado entre a administração rondonense e o Governo do Paraná.
O vereador presidente, Valdir Sachser, explica que a audiência pública tem como objetivo detalhar a proposta à comunidade e ouvir as opiniões da população e de especialistas em segurança pública.
“Essa é uma questão muito importante para a comunidade rondonense. Por isso, deve ser tratada com responsabilidade, equilíbrio e coerência para que se possa emitir uma opinião favorável, ou contrária. Devemos levar em conta os possíveis impactos, mas, acima tudo, os benefícios que esta unidade poderá trazer ao município e à microrregião”, afirma o presidente do Poder Legislativo, que reforça o convite a todos.
Histórico
A proposta de implantação do presídio, que já movimenta as rodas de conversa e as redes sociais dos rondonenses, começou a tomar impulso ainda na legislatura passada quando, em abril de 2024, todos os vereadores encaminharam requerimento ao então prefeito Marcio Rauber, solicitando que a Prefeitura disponibilizasse área apropriada para a instalação de uma cadeia pública ou presídio por parte do Governo do Estado, no município.
Em janeiro deste ano – numa das primeiras ações que uniram os novos representantes dos Poderes Executivo e Legislativo de Marechal Cândido Rondon – foi realizada reunião em Curitiba (PR) com o secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira (Coronel Hudson). Na oportunidade, o prefeito Adriano Backes, o vice-prefeito Vanderlei Sauer e os vereadores presidente Valdir Sachser e 1º secretário Coronel Welyngton também trataram sobre a implantação do presídio.
No retorno da viagem e na primeira sessão ordinária de 2025, o Coronel Welyngton apresentou requerimento, aprovado por unanimidade, reforçando o pedido para que a Prefeitura disponibilizasse a área para a construção da unidade prisional.
Desde então, o tema tem sido pauta de discussões entre diversos segmentos da sociedade organizada, como a Acimacar, Conselho da Comunidade e Ministério Público, Subseção local da OAB-PR, entre outros, que já manifestaram apoio à iniciativa.