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Plataformas têm 48 horas para retirar anúncios de cigarros eletrônicos da internet

Plataformas como YouTube, Facebook, Instagram e Mercado Livre devem remover anúncios e vendas de cigarros eletrônicos, sob pena de sanções.
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Plataformas têm 48 horas para retirar anúncios de cigarros eletrônicos da internet

Plataformas como YouTube, Facebook, Instagram e Mercado Livre devem remover anúncios e vendas de cigarros eletrônicos, sob pena de sanções.
Senacon notifica redes sociais e e-commerce sobre anúncios de cigarros eletrônicos.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, determinou que plataformas de comércio eletrônico e redes sociais retirem, em até 48 horas a partir de terça-feira (19), todo conteúdo de venda e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos.

A medida foi oficializada pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria e aos Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP). Entre os serviços notificados estão YouTube, Facebook, Instagram, Mercado Livre e outros sites de e-commerce.

Relatório obrigatório

As empresas deverão apresentar, em até dez dias úteis, um relatório detalhando as ações adotadas. O documento precisa descrever publicações removidas, contas bloqueadas, métricas de moderação e novos mecanismos de controle aplicados.

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Questionamento ao YouTube

O CNCP também cobrou esclarecimentos do YouTube sobre a manutenção de vídeos que ensinam a comprar ou promovem cigarros eletrônicos, ainda que restritos a maiores de 18 anos. O MJSP destacou que a declaração de idade não autoriza publicidade nem oferta de produtos proibidos no Brasil.

Penalidades e medidas anteriores

O descumprimento da ordem pode resultar em medidas administrativas e envio às autoridades competentes. Em abril, Senacon e MJSP já haviam notificado YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre para retirar anúncios semelhantes, também com prazo de 48 horas.

Proibição mantida pela Anvisa

Desde abril de 2023, a Anvisa proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, transporte, armazenamento e propaganda de cigarros eletrônicos no país. O uso desses aparelhos também é vetado em recintos coletivos fechados, públicos ou privados.

O secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que o governo atua “de forma contínua e firme para coibir a comercialização e a divulgação de produtos proibidos no Brasil”.

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Publicada em 15/08/2025

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