Pedalando contra a falta de estrutura para manter o bicicross vivo

Família mantém viva a tradição do bicicross, mesmo sem pista em Cascavel

Pedalando contra a falta de estrutura para manter o bicicross vivo

Família mantém viva a tradição do bicicross, mesmo sem pista em Cascavel
Família unida pelo bicicross Crédito: Arquivo Pessoal
Família unida pelo bicicross Crédito: Arquivo Pessoal

Mesmo sem uma pista adequada em Cascavel, o bicicross segue firme graças à paixão da família Morais. Alessandro Antonio de Morais, vice-presidente da Federação Paranaense de Bicicross, é pai de Davi e Alice, atletas multicampeões que representam o município em competições estaduais e regionais. “Eles começaram numa pista improvisada perto do Lago Municipal. Hoje não há mais espaço para treinos na cidade”, explica Alessandro.

Davi começou no esporte com apenas seis anos e hoje acumula nove títulos paranaenses e um Brasileiro. Alice, sua irmã mais nova, iniciou com quatro anos e já soma quatro títulos paranaenses e um Sul-Brasileiro. A motivação veio do irmão. “Quando vi ele correndo, senti que eu também conseguiria”, lembra Alice.

Sem pista oficial em Cascavel, os treinos são realizados em Toledo, o que encarece e dificulta o desenvolvimento técnico dos atletas. “É difícil manter atletas de alto rendimento sem estrutura. Mesmo assim, o Davi treina todos os dias, inclusive com academia e exercícios na rua para compensar a falta de pista”, destaca o pai.

O projeto de uma nova pista já existe, mas depende de apoio político para sair do papel. “Estamos em tratativas com a Secretaria de Esportes e o Meio Ambiente. A proposta é construir uma pista com banheiros, bicicletário e estrutura para atender crianças e formar novos talentos”, reforça Alessandro.

A ideia da escolinha, que poderia formar novos talentos e dar oportunidade a crianças em situação de vulnerabilidade, depende da construção da pista. “Temos muitos treinos de rua, mas o contato com a pista é essencial para preparar os atletas para as competições”, reforça.

Como vice-presidente da federação, ele vê o crescimento do esporte no estado. “Em 2018, tínhamos uma média de 110 atletas por etapa. Hoje são 180, com provas acontecendo em cidades como Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Toledo, Cianorte e Palotina. Cascavel está fora desse circuito por falta de pista.”

Enquanto isso, Davi e Alice seguem representando Cascavel com orgulho, mesmo que treinando fora da cidade. “Nosso apelo é para que as autoridades olhem com carinho para esse projeto. O bicicross tem força e tradição em Cascavel e pode voltar a crescer”, finaliza Alessandro.

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