O experiente advogado Pascoal Muzeli Neto, procurador jurídico do Legislativo, garante não haver se excedido no trato com a chefe de gabinete Simoni Soares, assessora do presidente Tiago Almeida, maior interessado em mediar a confusão. O imbróglio virou caso de Polícia, pode gerar denúncia na OAB e chegar ao Ministério Público.
Os dois divergiram sobre a compra de máquina fotográfica para o sucateado setor de imprensa, equipamento custando R$ 85 mil. Baseado no princípio da economicidade, Pascoal opinou pelo cancelamento da licitação. O mercado tem produto bom e mais em conta, pondera. Simoni considerou a argumentação inconsistente, pediu explicação adicional e o servidor se considerou coagido, cogitando voz de prisão em flagrante.
A colega registrou boletim na Delegacia da Mulher. Vereadores defendem que Tiago seja eficiente na pacificação, evitando exposição do Legislativo. O caso terá desdobramento.