O prazo de prisão temporária do padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 41 anos, investigado por abuso sexual em Cascavel, no oeste do Paraná, foi ampliado por mais 30 dias. A decisão, tomada por um juiz plantonista na madrugada desta segunda-feira (22), ocorreu poucas horas antes de vencer a primeira ordem de detenção, emitida há 30 dias. Dois pedidos anteriores de prorrogação apresentados ao magistrado responsável pelo caso não haviam sido respondidos.
De acordo com a Polícia Civil, o religioso foi interrogado, mas optou por permanecer em silêncio. O inquérito se encontra nas etapas finais, e os investigadores afirmam que a extensão do prazo é necessária para concluir diligências pendentes.
A transferência do padre para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, também gerou dúvidas entre as autoridades de Cascavel. Segundo a polícia local, não foram informados os fundamentos que motivaram a remoção do detento para a unidade de regime especial, destinada a custódia de internos com necessidades de acompanhamento médico.
Com a prorrogação, o investigado permanecerá recolhido enquanto a polícia finaliza a coleta de depoimentos e documentos que deverão embasar o relatório encaminhado ao Ministério Público. O caso segue sob sigilo.