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Marido é preso por forjar assalto e matar esposa recém-curada de câncer

Marido chegou a efetuar um tiro contra ele mesmo para ludibriar a polícia
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Marido é preso por forjar assalto e matar esposa recém-curada de câncer

Marido chegou a efetuar um tiro contra ele mesmo para ludibriar a polícia
Marido foi preso na sexta-feira (26)

A morte de Jaqueline Rodrigues Pereira, de 37 anos, chocou a cidade de Itaipulândia. Mãe de um menino de 11 anos, ela havia acabado de se formar no curso de Gestão Ambiental e, em março deste ano, comemorou a vitória contra um câncer de mama.

Segundo a Polícia Civil, Jaqueline foi assassinada com um tiro na cabeça pelo próprio marido, Adriano Forgiarini, também de 37 anos, que teria forjado um assalto para encobrir o crime. O suspeito foi preso 13 dias depois, na sexta-feira (26), em um hotel em São Miguel do Iguaçu.

Familiares descrevem Jaqueline como uma mulher de força e resiliência.

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“Mesmo enfrentando a doença por mais de um ano, ela nunca abaixou a cabeça. Nunca chorou, nunca demonstrou fraqueza. Sempre com um sorriso no rosto”, contou a irmã, Ana Cláudia.

Funcionária de um frigorífico, onde trabalhava como afiadora de facas, Jaqueline mantinha sonhos para o futuro após a recuperação da doença e a conquista da graduação.

A simulação do assalto

Após o crime, Adriano acionou a polícia alegando que ladrões teriam invadido a casa para roubar objetos e que ele também havia sido baleado. No local, os investigadores encontraram móveis e armários revirados, em uma cena montada para parecer um assalto.

O trabalho da investigação

O caso foi conduzido pelo delegado Walcely de Almeida, que destacou a importância da análise técnica de câmeras de segurança para desmontar o álibi do suspeito.

O ponto-chave foi a recuperação de áudio e vídeo de um sistema de monitoramento. Segundo a polícia:

Às 5h22 da manhã, foi registrado um primeiro disparo abafado.

Às 5h32, uma mensagem considerada “estranha” foi enviada do celular de Jaqueline para a família, dando a entender que ela estaria viva.

Às 6h29, um segundo tiro, desta vez mais alto, foi captado.

Ao aprimorar as imagens, os peritos identificaram um “vulto” carregando o que seria a arma do crime, que ajudou a vincular Adriano ao assassinato.

Prisão e andamento do caso

O suspeito foi localizado em um hotel da região e preso preventivamente. O inquérito segue em andamento e o caso continua sob investigação da Polícia Civil do Paraná.

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