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Balé Teatro Guaíra levanta a plateia e emociona na abertura do Festival de Dança de Londrina

Púbico do Cine Teatro Universitário Ouro Verde aplaudiu de pé a apresentação do BTG, reforçando a importância da circulação cultural pelo Estado. Neste domingo e
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Balé Teatro Guaíra levanta a plateia e emociona na abertura do Festival de Dança de Londrina

Púbico do Cine Teatro Universitário Ouro Verde aplaudiu de pé a apresentação do BTG, reforçando a importância da circulação cultural pelo Estado. Neste domingo e segunda-feira se apresenta em Ibiporã. A turnê já passou por Arapongas e Jacarezinho.
Balé Teatro Guaíra levanta a plateia e emociona na abertura do Festival de Dança de Londrina

O retorno do Festival de Dança de Londrina em 2025, após um ano de pausa, não poderia ter sido mais marcante. Na noite desta sexta-feira (3), o Balé Teatro Guaíra (BTG) abriu o evento com o espetáculo Contraponto, com as coreografias “Anima – Imensidão Adentro” e “Castelo”, no Cine Teatro Universitário Ouro Verde, diante de uma plateia de cerca de 700 pessoas, em grande parte formada por estudantes e profissionais das artes, como bailarinos, atores e alunos de teatro e dança da região.

Desde o primeiro movimento, o público manteve um silêncio absoluto no teatro, numa reverência ao grupo, uma das companhias de dança mais tradicionais do país. Ao final da apresentação, a emoção tomou conta do teatro. O BTG foi aplaudido de pé por vários minutos, em um momento tocante entre artistas e espectadores.

“Foi uma das melhores experiências da minha vida. Forte pode definir bem. É uma potência, muita força, profundo. Tinha uma hora que eu só conseguia soluçar de chorar, perdi a respiração, principalmente na última cena”, contou Julia Sanchez, bailarina e professora, ainda emocionada após o espetáculo.

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Muitos jovens artistas vivenciaram pela primeira vez a experiência de assistir ao Balé Teatro Guaíra ao vivo. “A gente se sente dentro de uma história, como se todo mundo fizesse uma troca de almas”, disse Isa Penha Silva, artista do teatro musical. Para o bailarino clássico Rafael Barbosa, a noite foi “completamente envolvente”. “É diferente de tudo que eu já tinha visto antes. A gente sente coisas que nem sabia que era capaz”, resumiu.

A apresentação em Londrina, que abriu oficialmente o festival, reforçou a importância da circulação cultural pelo Estado e emocionou um público que deixou o teatro ainda sob o impacto do que viu no palco, como um grupo de alunos de teatro da Funcart (Fundação Cultura Artística de Londrina), que acompanhou atentamente o espetáculo. 

“Gostar é uma palavra muito fraca, é expansivo, tocante”, definiu Ana Luiza Belmiro. Já Vanessa de Vasconcelos destacou a oportunidade de assistir um espetáculo desse porte na cidade. “No primeiro ato, a gente estava ainda com a energia do dia a dia, quando a gente assentou, realmente ficou muito impactado.”

“É muito difícil racionalizar todos os pontos porque a arte é mais do que isso, é mais o sentir. Existem muitos sentidos de interpretação, vai muito do que pega pra você. É o coração que racionaliza, não a mente”, resumiu Laura Bueno que também fazia parte do grupo.

CIRCULAÇÃO NO NORTE – O Balé Teatro Guaíra continua sua circulação pelo Norte do Paraná com mais apresentações gratuitas. Neste domingo (5) e segunda-feira (6), o grupo sobe ao palco em Ibiporã, com as coreografias “V.I.C.A.” e “Castelo”, no Cine Teatro Padre José Zanelli. Em sua primeira etapa, a turnê já passou pelas cidades de Jacarezinho e Arapongas.

As obras escolhidas para a circulação foram destaque em temporadas recentes no Brasil e no exterior. Segundo o diretor da companhia, Luiz Fernando Bongiovanni, a ideia é levar a outras cidades do Estado produções já consagradas.

Criado em 1969, o Balé Teatro Guaíra soma mais de 150 coreografias em repertório e é a terceira companhia de dança mais antiga do Brasil. Entre suas obras emblemáticas estão “O Grande Circo Místico”, “Lendas do Iguaçu” e “O Lago dos Cisnes”.

Além do BTG, a G2 Cia. de Dança Teatro Guaíra, única companhia pública sênior da América Latina, também se apresenta no Festival de Dança de Londrina com o espetáculo  “GAG – Uma livre adaptação de Heinrich Von Kleist sobre o Teatro de Marionetes”. Será na terça-feira (7), às 20h, também no Cine Teatro Universitário Ouro Verde.

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