Por muitos anos, a DOR, tem sido um mistério, pois como é um mecanismo cerebral, cada tipo de dor age de maneira diferente em todos os seres vivos. Uns sentem mais dor, enquanto outros sentem menos dor quando falamos de intensidade. A frequência da dor também pode variar para os seres vivos, sendo que para alguns, a dor pode ser rara e passageira, enquanto para outros, a dor pode se estender por dias a anos.

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Ao pisarmos em um prego, o mecanismo de dor ativa em nosso cérebro que um tecido foi lesionado, gerando um quadro de dor, porém, se você pisar em um prego, e no mesmo momento um cachorro bravo corre atrás de você, a dor no pé, não se torna importante para o cérebro, mas sim, a sobrevivência, portanto, você só voltará a sentir a dor no pé, quando estiver em segurança.

O que eu quero dizer com isso, que para alguns indivíduos, a dor por si só é um mecanismo de ataque a sobrevivência, e para outros, um mecanismo de dano tecidual. Portanto, quando falamos que a dor é um mecanismo cerebral, é a respeito disso que estamos falando.

Ao entendermos isso, podemos então, separar os indivíduos em grupos, uns que a inflamação gerada pela dor passa pelo seu processo natural, sendo que o cérebro consegue inibir os estímulos dolorosos, e outros, que a inflamação por mais leve que seja, fica gerando estímulos contínuos no cérebro. Ou seja, os Hipersensíveis a dor, e os Hiposensíveis a dor.

Assim como a alergia, alguns indivíduos são hipersensíveis, outros parecem não se afetar. Mas por que isso acontece? São diversas variantes tanto bioquímicas, genéticas, quanto neuronais, que fazem com que isso aconteça.

Porém sabemos que existem tipos de dores, que são iguais para todos os indivíduos, como por exemplo, aumento de uma estrutura devido à coleção de líquidos (edema), crescimento de um tecido que comprime os nervos e as vísceras, dor de batida no periósteo que é a camada mais inervada dos ossos, queimaduras, assim como, dor de dente. Então percebam que a maioria das dores que todos os indivíduos sentem por igual, são as que comprimem os nervos ou expõem eles.    

Quando trazemos isso para o ambiente clínico, o princípio de uma avaliação eficaz é justamente não focar ou fragmentar o indivíduo olhando somente o local da dor, mas, toda a história dele enquanto ser vivo, buscando então, além do alívio do imediato, uma forma de não ocorrer mais a dor, distribuir adequadamente a descarga de peso, corrigir a ergonomia, acabar com a inflamação, e retornar a vida normal. Essa é a função do OSTEOPATA.

Muitos de vocês já foram com dores diversas em ortopedistas, reumatologistas, neurologistas por causa de dor, porém, qual é o procedimento de sempre? RX, ressonância, tomografia, eletroneuromiografia, retornam para a consulta, passam um anti-inflamatório, analgésico, antineurítico, e encaminham para a fisioterapia. Eles tratam a sua dor? NÃO.

Esses profissionais são de extrema importância, quando se trata de fraturas, problemas crônicos como Espondilites, Artroses, lesões de nervos, rompimento de nervos, compressão crônica de nervos da coluna, que só com medicação ou cirurgia se resolve. Porém, quem trata verdadeiramente a DOR de qualquer indivíduo são os FISIOTERAPEUTAS e os OSTEOPATAS.             

Tenha isso em mente, a próxima vez que você sentir DOR. Procure primeiro um fisioterapeuta, ou melhor, procure um OSTEOPATA. Nós conseguiremos te direcionar para o melhor tratamento e aliviaremos o seu sofrimento.