Mês de Maio, mês das mães, preparamos uma matéria especial

O tratamento cirúrgico para o câncer de mama compreende operações não conservadoras e conservadoras.

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O tratamento cirúrgico para o câncer de mama compreende operações não conservadoras e conservadoras.

O câncer de mama é a primeira causa de morte em mulheres nos Estados Unidos, Canadá e Europa. No Brasil, representou o tumor maligno mais incidente, No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama também é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país. Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

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O tratamento cirúrgico para o câncer de mama compreende operações não conservadoras e conservadoras. O tratamento cirúrgico conservador responde por mais de 40% das operações realizadas para o tratamento do câncer de mama, sendo a quadrantectomia a mais praticada. Em alguns casos, se faz necessária a realização de linfadenectomia axilar, através de segunda incisão na região axilar. A mastectomia radical representa a operação não conservadora. Sua técnica cirúrgica consiste na retirada da glândula mamária, pele, tecido adiposo, músculos peitoral maior e peitoral menor e dos linfonodos da axila homolateral.

Apesar da alta eficiência da abordagem cirúrgica atualmente para o tratamento do câncer de mama, várias complicações têm sido relatadas decorrentes desses procedimentos. Dentre elas destacam-se: linfedema, infecção da ferida operatória e dor crônica pós-cirúrgica. A dor crônica secundária ao procedimento cirúrgico pode ser nociceptiva – resultante da lesão dos músculos e ligamentos, e neuropática, que é a mais frequente e corresponde à síndrome dolorosa pós-mastectomia (SDPM).

Distinguem-se quatro subtipos de dor neuropática resultantes dos procedimentos cirúrgicos para tratamento do câncer de mama: 1 – dor da mama fantasma – que é a experiência sensorial dolorosa da mama removida como se esta ainda estivesse presente; 2 – neuralgia do intercostobraquial – definida como dor e alterações sensitivas na distribuição do nervo intercostobraquial que se segue ao tratamento cirúrgico do câncer mamário com ou sem linfadenectomia axilar ; 3 – dor decorrente da presença de neuroma – Inclui a dor na cicatriz cirúrgica, no tórax ou no braço; 4 – dor por lesão de outros nervos – pode resultar de lesão ou mesmo tração dos nervos peitoral medial, peitoral lateral, toracodorsal e torácico longo, indiferente se for por cirurgia conservadora ou não.

A frequência da síndrome dolorosa pós-mastectomia é alta, variando entre 20 e 50%. A presença da dor dificulta a realização dos trabalhos domésticos ou outros, de maneira geral. Há relatos que a dor interfere no ato de dirigir, no cuidar dos filhos, no lazer e na atividade sexual; resultando em prejuízo na qualidade de vida das portadoras dessa síndrome dolorosa. Por se tratar de dor onde o componente neuropático é predominante, o uso de medicamentos com eficácia comprovada no tratamento das dores neuropáticas, associado a fisioterapia, podem resultar em alívio do sintoma doloroso nas pacientes portadoras dessa síndrome dolorosa pós-mastectomia.

 

 

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