A dor nas costas está associada a um aumento nos anos de vida ajustados por incapacidade, e maior risco de aposentadoria por invalidez e maior absenteísmo no Brasil. Portanto, as evidências sobre os custos de saúde e perda de produtividade devido à dor nas costas não específica são de extrema importância para informar os tomadores de decisão.
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Métodos: Extraiu-se dados de bases de dados nacionais, considerando o período de 2012-2016. As despesas ambulatoriais incluíram clínica, cirurgia, diagnóstico, órteses / próteses e fisioterapia convencional. As despesas com internação incluíram serviços hospitalares e profissionais, unidade de terapia intensiva e estadia de acompanhante. Para as perdas de produtividade, foram analisados o tempo de afastamento e as informações associadas (relacionados ao trabalho e não relacionados ao trabalho; valor do auxílio-doença; idade; sexo; e atividade econômica). Os custos de produtividade perdida foram calculados multiplicando a ausência do trabalho (dias) pelo benefício diário.
Resultados: Os custos sociais somaram mais de US$ 2,2 bilhões e as perdas de produtividade representaram 79% dos custos. As despesas totais com saúde foram estimadas em US$ 460 milhões. Encontramos mais de 880 mil imagens de diagnóstico. Indivíduos com dor crônica nas costas ficaram em um total de 59 milhões de dias ausentes do trabalho entre 2012-2016. A média de dias perdidos ao trabalho por pessoa, para cada ano investigado, foi, respectivamente, de 88; 84; 83; 87; e 100. Os homens faltaram mais dias ao trabalho do que as mulheres. Além disso, os trabalhadores rurais apresentaram maior afastamento do trabalho quando comparados às demais atividades profissionais.
Conclusão: As despesas com saúde e os custos de perda de produtividade devido à dor nas costas foram substanciais, portanto, há uma necessidade de melhoria dos serviços e políticas de saúde para lidar com essa carga crescente de doenças. Encontramos um uso extensivo de diagnóstico por imagem (sem apresentar o real problema), o que é desencorajado pelas diretrizes clínicas. Partimos do pressuposto de que os homens vivenciam altos níveis de incapacidade por dor nas costas em comparação com as mulheres, pois apresentavam maior absenteísmo e maiores custos de perda de produtividade.
Minha conclusão desse estudo nestes meus 20 anos de profissão como fisioterapeuta e 16 anos como osteopata:
– O sistema de saúde sobrevive exatamente dessas condições deteriorantes dos indivíduos, “quanto menos resultado, mais frequência, mais lucratividade”.
– Quem trata DOR é o FISIOTERAPEUTA E O OSTEOPATA, nenhum outro profissional.
– Os pacientes podem e devem vir direto aos seus Fisioterapeutas e OSTEOPATAS, sem a necessidade de uma consulta médica.
– A OSTEOPATIA deve estar presente em PRONTOS ATENDIMENTOS HOSPITALARES, como primeira forma de avaliação da DOR.
– Todas as cidades e municípios devem oferecer obrigatoriamente o ACESSO aos pacientes aos serviços de OSTEOPATIA.
– Os custos de tratamento e de absenteísmo reduziriam em mais de 70%, com essa técnica de tratamento da DOR.
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