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Agricultura Urbana inicia comercialização de feijão produzido em área ociosa de Cascavel

Associação de Produtores Urbanos cultiva em áreas antes ociosas e agora inicia venda direta ao consumidor com certificação
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Por: Tissiane Merlak

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Agricultura Urbana inicia comercialização de feijão produzido em área ociosa de Cascavel

Associação de Produtores Urbanos cultiva em áreas antes ociosas e agora inicia venda direta ao consumidor com certificação

O Programa Agricultura Urbana, criado em 2018 pelo governo municipal, lança seu primeiro selo para comercialização de feijão preto, produzido pela Apuc (Associação de Produtores Urbanos de Cascavel). A iniciativa conta com a parceria da Sementes Citollin, Agrícola Andreis e Univel, sob coordenação do Território Cidadão.

Ao todo, 140 famílias integram a associação, que cultivou em janeiro deste ano uma área ociosa de 4,6 hectares com feijão. Foram utilizadas seis sacas de 60 quilos na semeadura, com uma produção estimada de 80 sacas por hectare plantado.

Parte do resultado foi distribuída entre as famílias da Apuc e o restante será comercializado nas feiras do Programa Agricultura Urbana, realizadas toda última sexta-feira do mês, no bairro Floresta, e todo sábado, no bairro Neva, pelo valor de R$ 5.

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O feijão preto passou por um processo de seleção e está sendo embalado para a venda. “Vamos vender a um preço mais em conta do que o comercializado no mercado. O feijão terá um preço menor por ser um produto que deve atingir a responsabilidade socioambiental, porque as áreas que os produtores usam para produzir o feijão, são áreas antes abandonadas, e hoje nós mantemos os imóveis limpos e melhoramos a renda e a qualidade de vida dos produtores. É uma cadeia de sustentabilidade que envolve a agricultura urbana. A ideia é que 100% da renda obtida com a comercialização do feijão vá para a Associação dos Produtores Urbanos de Cascavel”, explicou o coordenador do Programa Agricultura Urbana, José Luis Ferreira.

O selo obtido para comercialização do feijão foi emitido pela Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Após, o produto passará por uma criteriosa avaliação de análise físico-química, que estima quanto há de proteína, de umidade, de carboidratos, de cinzas nos grãos. “Todas essas análises são necessárias para que o feijão vá para o mercado atendendo à legislação do Ministério do Abastecimento e da Produção Agropecuária”.

O lançamento do selo só foi possível com a criação da Apuc, que possui CNPJ e, por isso, permite a certificação de qualidade. “O porquê disso tudo? Para agregarmos valor aos alimentos produzidos pelas famílias do Programa. Por exemplo, um saco de feijão de 60 quilos, hoje você vende a R$ 120, se fosse entregar ele para uma empresa do ramo. Empacotando o feijão, nós vamos conseguir R$ 300. É praticamente três vezes mais o rendimento. E agora a intenção é expandir para outros produtos”, completou o coordenador.

A proposta, agora, é ampliar a produção e diversificar os alimentos, agregando renda aos produtos cultivados nas 35 unidades produtivas do Município.

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