Cascavel corre risco de perder recursos do Fundeb em 2026, alerta Tribunal de Contas

Outros quatro municípios do Oeste do Paraná também estão na lista por falhas no envio de dados contábeis e educacionais

Cascavel corre risco de perder recursos do Fundeb em 2026, alerta Tribunal de Contas

Outros quatro municípios do Oeste do Paraná também estão na lista por falhas no envio de dados contábeis e educacionais
TCE-PR fiscaliza a gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)
TCE-PR fiscaliza a gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) emitiu um alerta preocupante: Cascavel está entre os 115 municípios paranaenses que correm o risco de ficar sem a complementação da União ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) em 2026. Além da maior cidade do Oeste, aparecem na lista Capitão Leônidas Marques, Quatro Pontes, Santa Tereza do Oeste e Santa Terezinha de Itaipu.

O risco está relacionado à falta de envio ou inconsistências nos dados exigidos para o cálculo do VAAT (Valor Aluno Ano Total), índice que determina quais municípios têm direito à complementação federal do Fundeb. A responsabilidade pelo repasse das informações é das próprias administrações municipais, que precisam enviar corretamente os dados contábeis, fiscais e educacionais ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE) e ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).

Segundo o TCE, as falhas identificadas referem-se ao exercício de 2024 e, se não forem regularizadas até 31 de agosto de 2025, comprometerão o recebimento dos recursos em 2026. A lista completa foi publicada em 22 de abril e tem caráter preliminar, podendo ser atualizada com base na correção dos dados por parte dos municípios.

Em Cascavel, a situação chama atenção pela dimensão da rede municipal de ensino, que atende milhares de alunos e depende do Fundeb para o custeio de salários, manutenção de unidades e investimentos em qualidade.

O Tribunal orienta os gestores a adotarem medidas imediatas para sanar as pendências e reforça que a perda dos repasses impactaria diretamente o funcionamento da educação pública nos municípios afetados. A recomendação é que os prefeitos, secretários de Educação e de Finanças priorizem a regularização dos dados, sob risco de prejuízo irreparável à política educacional local.

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