A criação de uma Liga Independente de Voleibol não é mais apenas uma iniciativa dos clubes masculinos. De acordo com informações publicadas pelo blog de “O Tempo”, os times femininos Sesi/Bauru, Osasco e Praia Clube, representados por André Avallone, Luizomar de Moura e Guto Braga, respectivamente, estão à frente do movimento que promete transformar a estrutura do voleibol nacional.
Ao todo, 10 dos 12 clubes da elite feminina apoiam a nova liga. O Flamengo, parceiro político da atual gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), é o único que se posicionou contra a mudança. Já o Barueri ainda não se manifestou oficialmente.
CBV comunicada
Segundo a apuração, a CBV foi comunicada por e-mail sobre a decisão, que surpreendeu a entidade. Os clubes alegam descaso da confederação, valores irrisórios repassados, problemas logísticos, falta de transparência e um formato considerado ultrapassado da Superliga.
A proposta da nova entidade é negociar diretamente os direitos de transmissão, abrir propriedades comerciais e romper a exclusividade da TV Globo, além de administrar o campeonato com total independência, mantendo apenas a chancela da CBV, nos moldes do NBB (Novo Basquete Brasil).
No masculino, o movimento é liderado por Sada/Cruzeiro, Guarulhos e Joinville, enquanto Campinas se mantém ao lado do Flamengo, apoiando o modelo atual e a gestão de Radamés Lattari.
De acordo com o blog, o patrocinador master da nova Liga já está confirmado, e a expectativa é de que a mudança marque uma revolução na gestão do voleibol brasileiro.