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Comunidade de Foz participa de encontro com equipe do Centre Pompidou Paraná para debater novo museu

Esta foi a terceira edição do Museu-Escuta, cuja proposta é abrir espaço de diálogo, troca de experiências e construção coletiva sobre os papéis possíveis de
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Comunidade de Foz participa de encontro com equipe do Centre Pompidou Paraná para debater novo museu

Esta foi a terceira edição do Museu-Escuta, cuja proposta é abrir espaço de diálogo, troca de experiências e construção coletiva sobre os papéis possíveis de um museu em diálogo com as vivências comunitárias.
Comunidade de Foz participa de encontro com equipe do Centre Pompidou Paraná para debater novo museu

Neste sábado (06), terceiro dia de programação do evento “Do Tijolo ao Museu”, promovido pelo Governo do Paraná em Foz do Iguaçu, a comunidade local participou do 3º Museu-Escuta, encontro com a equipe de implementação do Centre Pompidou Paraná, vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (SEEC). A proposta da iniciativa é abrir espaço de diálogo, troca de experiências e construção coletiva sobre os papéis possíveis de um museu em diálogo com as vivências comunitárias.

A reunião aconteceu no pavilhão temporário erguido no terreno onde será construído o Centre Pompidou Paraná. O espaço vem recebendo as primeiras ações de ativação, como oficinas de tijolos com estudantes e moradores da cidade — peças que futuramente integrarão a estrutura do edifício —, além da apresentação oficial do projeto arquitetônico assinada por Solano Benítez e uma masterclass ministrada pelo arquiteto para estudantes de arquitetura.

“Para que o Centre Pompidou Paraná seja, de fato, um museu integrado ao seu local, ele precisa nascer ouvindo quem vive e faz a cultura no município e na região”, afirma a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. “A escuta é o primeiro gesto de pertencimento e participação. Só assim poderemos criar uma instituição cultural que seja viva, próxima das pessoas e relevante para o presente e o futuro, que atenda tanto turistas quanto a população.”

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A diretora de implementação do museu, Carolina Loch, destacou que este é um marco importante para o projeto. “Essa semana foi de muitas emoções para o Centre Pompidou Paraná, porque apresentamos o projeto arquitetônico, mas também demos início ao programa piloto, com atividades que antecedem a abertura do museu. Essa estrutura temporária é um primeiro convite para que a comunidade venha ao terreno e comece a ocupá-lo. Em paralelo à construção do prédio, precisamos ouvir as vontades, ansiedades e sugestões da população. Quando o museu abrir, queremos que ele já tenha uma programação que reflita essa escuta. É um trabalho que não fazemos sozinhos, mas em parceria com a comunidade.”

DIÁLOGO – Segundo Priscila de Moraes, responsável pelo desenvolvimento de públicos do museu, o processo de diálogo tem sido essencial. “O convite foi para que começássemos a escutar a comunidade e entender o que agentes culturais e moradores de Foz esperam e sonham para esse museu. Foi assim que criamos o Museu-Escuta, encontros bimestrais que partem de temas norteadores do nosso Programa Científico-Cultural. Estar aqui agora, além de mostrar o projeto arquitetônico, é também entregar as primeiras sementes dessa escuta. O museu nasce no território e para além dos seus muros. Quando abrir as portas, já estará germinado na comunidade.”

O encontro contou com a participação de agentes culturais, professores, artistas, curadores e pesquisadores, que trouxeram reflexões e propostas para o futuro equipamento. Entre os pontos levantados, destacaram-se questões de mobilidade no município, a preocupação de que o museu não seja apenas mais um atrativo turístico, mas que esteja conectado à vida da população local, às escolas e aos fazedores de cultura da região.

“O museu precisa ser um espaço de agregação de pessoas, de estreitamento de laços com a comunidade. Não pode se restringir aos turistas que visitam Foz, mas precisa pertencer a quem vive aqui”, afirmou o produtor cultural Felipe Cavalcanti.

A estudante colombiana Lyda Medina, do curso de Mediação Cultural Artes e Letras da UNILA, também acompanhou o encontro e ressaltou a importância de uma construção coletiva. “Me parece uma iniciativa muito interessante, porque acredito que isso precisa ser algo horizontal, construído dentro da comunidade e com a comunidade, para que todos possamos participar.”

O agente cultural Willian Luciano Rodrigues destacou o olhar ampliado para a cultura no Estado. “Com a gestão do governador Ratinho, sentimos que houve um olhar diferente para a cultura como um todo, não só com esse equipamento, mas também com os editais que hoje distribuem recursos de forma a chegar a todas as regiões do Paraná.”

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