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Conferência da Mata Atlântica debaterá enfrentamento às mudanças climáticas

Promovida pelo Governo do Paraná, Conferência da Mata Atlântica vai reunir em Curitiba governadores de estados das regiões Sul e do Sudeste, representantes do Consórcio
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Conferência da Mata Atlântica debaterá enfrentamento às mudanças climáticas

Promovida pelo Governo do Paraná, Conferência da Mata Atlântica vai reunir em Curitiba governadores de estados das regiões Sul e do Sudeste, representantes do Consórcio Brasil Verde, além de lideranças ambientais e sociais a partir da próxima terça-feira (19).
Conferência da Mata Atlântica debaterá enfrentamento às mudanças climáticas

Daqui uma semana, Curitiba será o epicentro de um grande debate em busca de ferramentas de enfrentamento às mudanças climáticas tendo a Mata Atlântica como protagonista. Promovida pelo Governo do Paraná, a Conferência da Mata Atlântica vai reunir governadores de estados das regiões Sul e do Sudeste, representantes do Consórcio Brasil Verde, além de lideranças ambientais e sociais. A abertura será na terça-feira (19), às 9 horas, no Teatro Guaíra, com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Parte da agenda do evento será integrada ao 13° Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

A programação da Conferência segue na quarta (20) e quinta-feira (21), com palestras e painéis no Salão de Atos do Parque Barigui e na Capela Santa Maria, também na capital paranaense.

Entre os nomes confirmados estão Carlos Nobre, pesquisador e cientista climático; Jay Amstel, engenheiro agrônomo e consultor no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); e Marcus Cardoso Santiago, chefe do Departamento de Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

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“O que objetivamos é fazer uma grande reflexão sobre como proteger os biomas do Brasil, especialmente a Mata Atlântica, que tanto nos fala ao coração. Vamos debater estratégias de preservação com efeito prático no combate às mudanças climáticas”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

A programação inclui debates sobre como Agricultura Sustentável; Redução de Emissão de gases efeito estufa; Financiamento de Fundos Climáticos; Conservação de Biodiversidade; a Agenda de Clima do Brasil e o papel da União, dos Estados e dos Municípios; e Justiça Cimática e Governança, entre outros. Ao término, será divulgada a Carta de Curitiba, documento oficial que será encaminhado à COP30 e ao governo federal.

MATA ATLÂNTICA – O bioma abrange 17 estados brasileiros, correspondendo a 15% do território nacional. Atualmente vivem na Mata Atlântica 72% dos brasileiros, concentrando 70% do PIB nacional.

O Paraná lidera os projetos relacionados à região geográfica no âmbito do Consórcio Brasil Verde, iniciativa dos governos estaduais para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e reduzir a emissão de carbono no País. O Estado é responsável pela coordenação dos projetos voltados ao bioma desde 2023.

Com 99% do seu território inserido na Mata Atlântica, o Paraná conta com uma das maiores áreas remanescentes de floresta no País – são mais de 2,3 milhões de hectares preservados. Além disso, foi considerado o estado mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados por quatro vezes consecutivas.

Em 2023, o Cosud formalizou um protocolo de intenções chamado de “Tratado da Mata Atlântica”, visando a união de esforços para a preservação, conservação e a utilização racional dos recursos naturais do bioma, mediante a adoção de ações conjuntas e coordenadas para promover o desenvolvimento harmônico e o alcance de resultados mutuamente proveitosos.

Entre os objetivos do protocolo estão o planejamento integrado de corredores ecológicos regionais, com foco na gestão territorial, por meio do compartilhamento de experiências entre os estados e da adoção integrada de instrumentos e estratégias de monitoramento, de fomento à restauração e conservação de ecossistemas e paisagens e da bioeconomia.

Visa também a integração de estratégias, tecnologias, metodologias, dados e informações geoespaciais para aumentar a eficiência na fiscalização ambiental e combater o desmatamento ilegal.

“Mais de 70% dos brasileiros, assim como nós, vivem na Mata Atlântica. É necessário cuidar desse bem tão precioso, afinal de contas, as árvores que nós plantarmos hoje serão a sombra dos que vão nascer”, afirmou Greca.

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