Entrar no carro e automaticamente colocar o cinto de segurança. Assim, é o que se aprende nos centros de formação de condutor, nas escolas e em ações educativas que a própria Transitar realiza. Mesmo assim, muitos condutores e passageiros ainda insistem em desrespeitar a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança: um hábito simples e que pode salvar vidas.
Em Cascavel, os dados do primeiro semestre de 2025 seguem elevados: foram 4.111 infrações registradas pela Transitar por descumprimento do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
Do total, 3.694 autuações foram aplicadas a motoristas que conduziam sem utilizar o cinto de segurança. Outras 417 multas foram destinadas aos passageiros que também estavam desprotegidos.
Embora os números ainda preocupem, houve redução em relação ao mesmo período de 2024, quando 4.492 infrações foram aplicadas somente a condutores. Ou seja, em 2025, o total de autuações envolvendo motoristas diminuiu em 17%.
A coordenadora de Educação no Trânsito, Luciane de Moura, está à frente de inúmeras ações educativas que acontecem em Cascavel ao longo de todo o ano. E em todas elas, a obrigatoriedade do cinto é reforçada. “O trabalho não para. Sempre estamos reforçando a importância desse item de segurança. Nossa preocupação é com o cidadão, com a vida. Não há dúvidas que o cinto é um aliado no trânsito. A falta dele pode, mesmo em pequenos percursos, gerar lesões graves ou fatais. Temos que mudar o comportamento e fazer com que o cinto seja um hábito”, pontua.
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