Em mais uma ação que une sustentabilidade social e reaproveitamento de espaços, a equipe técnica do Território Cidadão realizou nesta quarta-feira (1°), a colheita de alfaces no Celau (Centro Logístico da Agricultura Urbana), espaço conhecido como a antiga horta municipal, no bairro Santa Cruz.
Os alimentos foram entregues à Cozinha Social do Provopar, no bairro Interlagos, onde passaram a integrar as refeições diárias de centenas de famílias em situação de vulnerabilidade. Essa já é a segunda remessa de vegetais colhidos no Celau e doados ao Provopar.
O gestor do Território Cidadão, Juarez Vieira, destacou a relevância da iniciativa e o impacto positivo para a cidade. “Esse trabalho da Agricultura Urbana abastece a Cozinha Social, abastece famílias em situação de vulnerabilidade. É um projeto que deu certo e que estamos ampliando. É um desejo da administração, por meio do prefeito Renato Silva, que a gente atenda com qualidade a nossa população, e assim estamos fazendo”.
O trabalho é realizado por meio do programa Agricultura Urbana, que transforma terrenos baldios em hortas produtivas. Na ocasião, a produção foi feita pelos próprios técnicos, mas o projeto é muito mais amplo. Famílias cadastradas utilizam espaços ociosos para produzir alimentos para o próprio consumo e para comercialização, gerando renda, e, quando sobra produção, essa quantidade excedente é destinada à doação, contribuindo para fortalecer a rede de apoio alimentar do município.
O coordenador operacional de Agricultura Urbana, Roberto Assunção de Mello, lembrou que a produção é 100% orgânica e já soma dezenas de unidades cultivadas em Cascavel. “Hoje contamos com 39 unidades produtivas espalhadas pela área urbana. Quem planta são famílias cadastradas no Território Cidadão, que recebem treinamento, apoio técnico e produzem alimentos livres de agrotóxicos. Essa produção beneficia a elas, mas também beneficia escolas, Cmeis, instituições e pessoas em situação de vulnerabilidade”.
A entrega foi feita logo após a finalização da colheita e foi recebida com entusiasmo pela equipe do Provopar. Para a coordenadora da Cozinha Social, Néia Alberton, o impacto é imediato na mesa de quem depende do serviço. “Já servimos essas verduras fresquinhas e a diferença foi sentida na hora. Muitas pessoas nos disseram que nunca haviam provado uma alface com tanto sabor. E, para muitos atendidos, essa é a única refeição do dia. Toda doação faz diferença, mas receber produtos de qualidade, vindos de um projeto tão importante, é motivo de muita alegria”.
Atualmente, a Cozinha Social do Provopar atende, em média, de 300 a 350 pessoas por dia, ultrapassando 11 mil refeições mensais.
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