O reconhecimento da fibromialgia como deficiência deu um passo histórico nesta semana com a aprovação do projeto de lei no Senado Federal. A medida representa um marco para milhares de brasileiros que convivem com essa condição crônica e abre caminho para a garantia de direitos fundamentais. A aprovação foi recebida com entusiasmo pelo deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), líder do Governo na Assembleia Legislativa (ALEP.
No Paraná, parlamentar tem acompanhado a tramitação do tema e atuado na interlocução com pacientes e entidades da área da saúde. Recentemente, o parlamentar promoveu uma audiência pública em Ponta Grossa para discutir o assunto com representantes da sociedade civil, profissionais da saúde e autoridades.
Para Rangel, a aprovação no Senado é uma vitória coletiva, construída com diálogo, mobilização e sensibilidade social. “Essa é uma vitória de quem nunca desistiu. De quem luta todos os dias contra a dor invisível. A aprovação no Senado é o reconhecimento de uma realidade que precisa, sim, ser amparada pelo Estado com políticas públicas justas e efetivas”, afirmou.
O deputado também ressaltou que o trabalho não termina com a aprovação no Congresso. Segundo ele, é fundamental que os estados regulamentem e implementem leis que garantam o acesso aos direitos previstos. “Aqui no Paraná, vamos seguir atuando com firmeza para transformar essa conquista em benefícios reais, como acesso a tratamentos, prioridade no atendimento e inclusão no mercado de trabalho. Estamos apenas começando”, destacou.
O projeto aprovado agora segue para sanção presidencial, e, uma vez transformado em lei, permitirá que pessoas com fibromialgia sejam legalmente reconhecidas como pessoas com deficiência, tendo direito a benefícios sociais, atendimento preferencial e políticas específicas.