No próximo dia 6 de outubro será realizada, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, a audiência pública “Haverá Sinais, previna-se!”, com a participação de especialistas e representantes de instituições que atuam no combate ao câncer e no apoio às pacientes. A proposição é da deputada cantora Mara Lima (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
Entre as presenças confirmadas estão a médica oncologista especializada no cuidado da mulher e representante do Instituto de Inovação e Ensino em Saúde (INTES), Dra. Maria Cristina Figueiroa; a médica oncologista especialista em saúde das mamas, Dra. Priscila Morosini; o médico ginecologista obstetra e escritor, Dr. Jacyr Leal, membro do Conselho Regional de Medicina do Paraná; a diretora-geral do Hospital Erasto Gaertner, Dra. Larissa Maria Macedo Lopes; a diretora executiva assistencial do Hospital Erasto Gaertner, Dra. Maria Rachel de Castro; e a diretora de Políticas Públicas para Mulheres da SEMIPI, Dra. Mariana Neris.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), milhares de novos casos são registrados todos os anos no país, reforçando a importância da informação e da prevenção.
No Paraná, a campanha Outubro Rosa foi instituída pela Lei 16.935/2011, de autoria da deputada estadual e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, cantora Mara Lima.
“Criamos a lei do Outubro Rosa no Paraná para que a prevenção e o cuidado com a saúde da mulher se tornassem uma política permanente. O diagnóstico precoce salva vidas, e cada mulher precisa ter acesso à informação, aos exames e ao tratamento digno”, destacou a deputada.
Neste ano, a campanha Outubro Rosa está sendo ampliada com o Paraná Rosa. A Carreta Saúde da Mulher, com consultórios itinerantes, já está nas ruas. Até o fim do ano, ela vai atender a demanda de 48 cidades, garantindo exames gratuitos e diagnóstico precoce para milhares de mulheres.
“Com diagnóstico precoce, há cura depois do câncer, há vida depois do câncer!”, afirmou Mara Lima.
Fatores de risco
Embora qualquer pessoa possa desenvolver a doença, alguns fatores aumentam a probabilidade de ocorrência, como histórico familiar de câncer de mama ou de ovário; início precoce da menstruação ou menopausa tardia; consumo de álcool e tabaco; excesso de peso e sedentarismo; além da idade acima de 50 anos.
Sintomas de atenção
O diagnóstico precoce é fundamental para salvar vidas. Entre os sinais de alerta estão o aparecimento de nódulo ou caroço palpável na mama ou na axila; alterações no formato ou no tamanho da mama; secreção anormal pelo mamilo; e vermelhidão, retração ou descamação da pele da mama. Ao notar qualquer alteração, a recomendação é procurar imediatamente um médico.
Prevenção e hábitos saudáveis
Manter uma rotina de cuidados é essencial. Os médicos especialistas indicam a prática regular de atividade física; a manutenção de uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fibras; a moderação no consumo de álcool; a não adesão ao tabagismo; e o controle do peso corporal. Além disso, o autoexame é uma prática importante para que a mulher conheça o próprio corpo, embora não substitua a avaliação médica.
Exames e diagnóstico precoce
O exame de imagem mais indicado para a detecção precoce é a mamografia, recomendada pelo Ministério da Saúde para mulheres a partir dos 40 anos, a cada dois anos. Em casos de histórico familiar, os cuidados devem começar mais cedo e podem ser realizados com maior frequência, conforme orientação médica.
“Nosso compromisso é com a vida. Continuaremos mobilizando a sociedade para que nenhuma mulher deixe de se cuidar por falta de informação ou de acesso”, reforçou a deputada Mara Lima.