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Levantamento aponta 600 casas danificadas pelo granizo em Castro nesta terça-feira

A Coordenaria Estadual da Defesa Civil está monitorando a situação junto com o município e prestando orientações sobre a decretação de situação de emergência. O
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Levantamento aponta 600 casas danificadas pelo granizo em Castro nesta terça-feira

A Coordenaria Estadual da Defesa Civil está monitorando a situação junto com o município e prestando orientações sobre a decretação de situação de emergência. O Corpo de Bombeiros, junto com o Exército e a Defesa Civil Municipal formaram uma força-tarefa para atendimento das famílias afetadas.
Levantamento aponta 600 casas danificadas pelo granizo em Castro nesta terça-feira

Um levantamento preliminar da Defesa Civil do Município de Castro aponta que 600 casas foram danificadas pela tempestade de granizo que atingiu a cidade dos Campos Gerais na manhã desta terça-feira (26). As equipes continuam levantando o prejuízo causado pelo evento climático, que atingiu residências, comércios e prédios públicos, afetando, a princípio, cerca de 2 mil pessoas. Não há registro de vítimas até o momento.

A Coordenaria Estadual da Defesa Civil está monitorando a situação junto com o município e prestando orientações sobre a decretação de situação de emergência. O Corpo de Bombeiros, junto com o Exército e a Defesa Civil Municipal formaram uma força-tarefa para atendimento das famílias afetadas.

Um centro emergencial de distribuição de lonas foi instalado no estacionamento do Max Atacadista, no bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As famílias que precisem de telhas, madeira e outros tipos de auxílio podem se dirigir até o Educandário Manoel Ribas, na avenida Prefeito Ronie Cardoso, 740, no Jardim das Araucárias.

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As informações preliminares dão conta de que a tempestade atingiu com mais força a região Sul da cidade, impactando áreas rurais como a do Passo dos Bois e Tronco. Na área urbana, as áreas mais afetadas foram o Jardim Termas de Riviera, Jardim Perpétuo Socorro, Jardim Alvorada, Jardim das Araucárias, Centro, Jardim Bela Vista e Vila Rio Branco.

Alguns prédios públicos foram atingidos, como escolas e as unidades básicas Jeovah Ribeiro, Tronco e Araucária, além do setor de Fisioterapia da Vila Rio Branco. Foram suspensas as aulas no período da tarde desta terça e na quarta-feira (27) em três escolas municipais, além dos atendimentos em duas unidades de saúde e uma sala de fisioterapia. A Secretaria Municipal de Esportes suspendeu por tempo indeterminado o funcionamento do Centro de Atividades Físicas do município.

TEMPESTADE DE GRANIZO – Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a tempestade na região de Castro foi causada pelo deslocamento de um vórtice ciclônico de altos níveis pelo Estado. Um vórtice ciclônico é um sistema de baixa pressão bem desenvolvido que se forma a cinco quilômetros de altitude e propicia a formação de tempestades.

“Esse granizo foi associado a uma tempestade severa que se formou nas últimas horas no Centro do Estado, que por conta da topografia da região dos Campos Gerais, contribuiu para se intensificar como uma tempestade severa”, explicou o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib. “A circulação dos ventos dentro dessa tempestade gera gotas resfriadas, o granizo, dentro da nuvem”.

Além de Castro, também foram registradas quedas granizo em Curitiba, Quatro Barras, Colombo e Telêmaco Borba, além de volume considerável de chuva em outras cidades paranaenses, mas sem ocorrências de desastres registradas até o momento. “Ainda há condições para chuvas de granizo isoladas no Norte, Centro e Campos Gerais e a tendência é que as chuvas continuem até o início da noite, quando esse sistema meteorológico deve se afastar para o oceano e para a região de São Paulo”, disse o meteorologista.

Maiores acumulados de chuva nesta terça-feira até as 14h45 no Paraná:
 

Araucária: 52,2 mm

Guarapuava: 44 mm

Candói: 38,2 mm

Guaratuba: 38,2 mm

Campo Largo: 38 mm

Fazenda Rio Grande: 36 mm

Pinhão: 31,6 mm

São José dos Pinhais: 30,4 mm

União da Vitória: 29,8 mm

Porto Vitória: 29 mm

Porto Amazonas: 28,2 mm

São Mateus do Sul: 26,6 mm

Antonina: 25,2 mm

Curitiba: 24 mm

Ponta Grossa: 23,6 mm

Cruz Machado: 23,2 mm

Ivaí (INMET): 22,8 mm

Morretes: 22,6 mm

Rio Negro: 22,2 mm

Quatro Barras: 21,6 mm

Pinhais: 21,2 mm

Lapa: 20,6 mm

Campina Grande do Sul: 20,4 mm

Paranaguá: 20 mm

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