Mesmo um ano após a primeira coleta do primeiro caso suspeito de coronavírus em Cascavel, o município registra neste sábado (27) duas de suas piores marcas desde o início da pandemia. Conforme o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, com a inclusão dos 443 novos diagnósticos positivos nas últimas horas, Cascavel chega a 1.103 pacientes com o vírus ativo no organismo; o recorde desde então.
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Além disso, mais seis pessoas perderam a vida em decorrência de complicações causadas pela doença, três delas em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) aguardando uma vaga em UTI.
Dentre as mortes uma ocorreu ainda na terça-feira (23). O paciente, um homem de 79 anos, estava internado em um hospital privado de Cascavel e possuía como comorbidade associada doença cardiovascular crônica e neurológica.
Três mortes ocorreram na sexta-feira (26). A primeira delas um homem de 75 anos que aguardava na UPA a transferência para uma UTI. Segundo o município, ele não tinha comorbidades. O outro óbito é de uma idosa de 84 anos. Ela estava internada em um hospital privado de Cascavel e tinha doença cardiovascular crônica e diabetes Mellitus.
Já neste sábado (27) foram mais dois óbitos; um de um homem de 38 anos, portador de diabetes Mellitus, que estava em um hospital público de Cascavel; e a outra de um idoso de 80 anos, intubado na UPA e aguardando um leito Covid. Ele tinha diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica.
De acordo com a Secretaria, dentre as 1103 pessoas com o vírus ativo 983 estão em isolamento domiciliar, 51 estão em vagas de enfermaria e 69 estão em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva).
A taxa de ocupação de leitos é outra preocupação por parte do setor de saúde. Conforme o boletim o índice de ocupação em UTI é de 98,57% e de enfermaria de 89,47%. Já na área da macrorregional Oeste, onde hoje pela manhã havia apenas um leito de UTI disponível, a taxa está em 98,69% e 73,58%, respectivamente.