O debate em torno da intrincada questão foi um dos que esquentaram a semana, na Câmara de Vereadores, com placar apertado a favor dos contrários ao reinado de momo em espaços que não os privados. A proposta, originada entre a própria vereança e descartada em votação de 10 a 9, não incluiu destinação obrigatória de dinheiro da Prefeitura.
Ela pretendeu autorizar o popular Carnaval de rua em espaço público apropriado, dispondo de segurança e estrutura mínima, incentivando promotores privados. A argumentação contrária girou em torno do descontrole sobre a violência, comportamento libidinoso e consumo desenfreado de drogas, quadro maléfico à moral familiar e aos bons costumes. Houve quem mencionasse o pífio interesse carnavalesco da população cascavelense, situação comprovada pela falta de participação nos eventos em clubes.
Os favoráveis rechaçaram as alegações, algumas de cunho religioso, fundamentadas em citações bíblicas. Eles garantiram se tratar de divertimento saudável, ligado à práticas culturais históricas, sem relação ao culto demoníaco.
Contrários - Cidão da Telepar, Contador Mazutti, Josias Souza, Josué Souza, Melo do Pastel, Misael Junior, Pedro Sampaio, Sadi Kisiel, Valdecir Alcântara e Xavier
Favoráveis - Policial Madril, Beth Leal, Professora Liliam, Dr. Lauri, Edson Souza, Tiago Almeida, Serginho Ribeiro, Nei Haveroth.