A semana política encerra conturbada no Podemos cascavelense, sigla não mais sob a tutela do supersecretário de Finanças e da Procuradoria Jurídica, Edson Zorek, apeado do comando que nem chegou a exercer direito. O PODE aparenta haver abandonado o time de apoiadores do prefeiturável Renato Silva (PL), passando para o lado do pré-candidato Marcio Pacheco (Progressistas).
A bagunça se instalou a partir de decisão do diretório estadual, aparentemente influenciado pela movimentação de Ricardo Barros, dirigente do PP paranaense, responsável por colocar água no chope do prefeito Leonaldo Paranhos e seu ungido na pré-corrida eleitoral, vice Renato Silva. O alcaide garante que reverterá a indigesta situação.
Ofício da direção do Podemos, datado do dia 10, libera os pretendentes ao Legislativo, permitindo que apoiem Renato, Pacheco, Edgar ou qualquer dos concorrentes à sucessão na Prefeitura, sem risco de responder à Justiça Eleitoral por infidelidade partidária, salvo-conduto sem respaldo jurídico. O atual responsável pela direção local da agremiação, Eloir Posser, tenta compor de forma pacífica, sem abrir mão da fidelidade. Ou seja, Pacheco ganhou e pretende levar.