O candidato a prefeito Renato Silva (PL) não motivou o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ponto de o capitão abortar visita política que faria a Cascavel durante a semana. A exclusão não foi bem explicada, já que o roteiro iniciou em Foz do Iguaçu e incluiu Assis Chateaubriand, trajeto que fez a comitiva passar em solo cascavelense e não parar.
Quem veio à cidade e festejar ao lado do prefeiturável Marcio Pacheco (Progressistas), adversário de Silva, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). O filho de Jair passou à condição de personagem ilustre na confusão instalada nos dois grupos ditos da direita autêntica local, ambos confundindo o eleitorado nativo. Terça-feira (27) a segurança avaliou o cenário e viu que os dois grupamentos poderiam se encontrar na recepção, em campo aberto, com risco de confusão.
Outra frente que participaria do ato, composta de mulheres alinhadas à ex-primeira dama Michele Bolsonaro, tem na liderança a empresária Suely Frare (União Brasil), vice na chapa do tucano Edgar Bueno. Na opinião de observadores, o desfecho significa fracasso momentâneo debitado ao prefeito Leonaldo Paranhos. A visitação poderá acontecer no segundo turno, caso Renato consiga chegar entre os dois primeiros colocados.
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