Por Carina Walker
O grande volume de tecnologias, negócios e acontecimentos disruptivos com impacto global estão provocando uma mudança de Era.
Quando vimos o simpático robô, com o qual nos divertimos e tiramos fotos, não imaginámos que as lições do palestrante e roboticista, Gil Giardelli, fossem tão “estrondosas”.
O Gil trabalha com robôs humanoides há mais de 10 anos.
Ele proferiu uma palestra sobre Inteligência Artificial da qual participei, recentemente, em São Paulo.
Segundo ele, é o fim da Era Digital, pautada no universo informacional do ciberespaço.
Com a Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e big data sendo usados para atender às necessidades humanas, nasce a Sociedade 5.0.
O processo de “destruição criativa” nas empresas – conceito criado por Joseph Schumpeter para as inovações que mudam os negócios e a economia – está acontecendo de maneira cada vez mais acelerada, impulsionando essa transformação.
Quer algo mais inovador do que abrir uma empresa de “desextinção”, com o objetivo de trazer de volta espécies extintas?
Ela já existe e conseguiu produzir carne de mamute cultivada.
Aquilo que era impensável já não é mais.
Hoje já é possível contratar uma empresa para administrar a sua pós vida, ou seja, cuidar de tudo o que é seu, após a sua morte.
Desde funeral, seus bens até as suas redes sociais...
A mensalidade desse serviço custa US$ 4 (quatro dólares) e já são mais de um milhão de clientes/assinantes.
A relação entre as tecnologias emergentes e os comportamentos está gerando uma série de quebra de paradigmas, que interferem no nosso modo de pensar e de viver, geram mudanças profundas que estão levando a humanidade para outro modelo de organização social.
Na Sociedade Global do Conhecimento, cientistas e profissionais das mais variadas especialidades estudam bioengenharia, design biológico, edição de DNA, como criar humanos excepcionais e, segundo o Gil:
"Já estão entre nós pessoas que viverão até os 200 anos de idade".
Também estão em alta estudos para o uso de Inteligência Artificial visando à educação de alto impacto desde a primeira infância, por meio de leitores de ondas cerebrais, robôs e gameficação.
Na mesma semana da palestra do Gil, a Tesla lançou novos veículos autônomos e mais uma geração de robôs humanoides conectados à Inteligência Artificial.
De acordo com o Gil, os robôs tendem a ser destinados a trabalhos físicos, enquanto aos humanos será facultado cada vez mais exercer as suas qualidades cognitivas, criatividade, inteligência emocional e valorizado o seu capital intelectual.
Todas as áreas estão se reinventando. Até mesmo a arte, museus e orquestras.
São exemplos o Museu do Futuro, em Dubai, que apresenta um zoológico de hologramas; e o Team Lab, em Tóquio, o qual oferece uma experiência imersiva em meio a obras de arte digitais sem fronteiras.
São novas formas de arte.
Nosso amigo Gil ainda abordou sobre computação quântica, teletransporte, a Sphera em Las Vegas, roupa íntima com touch screen, estudos sobre o diálogo dos animais e muitos outros exemplos de que é realmente uma mudança de Era. Já imaginou entender o que o seu pet diz quando late? A ciência já.
Para essa fase de transição de Era, o roboticista recomenda aperfeiçoar cada vez mais nossas habilidades humanas.
“É uma Era de transparência radical, em que precisamos fomentar a alfabetização científica e emocional, desenvolver a liderança ambidestra e a sabedoria de um estadista para a tomada de risco moral, o gerenciamento de humores e dos negócios admiráveis, em que sai o omnichannel e entram os contextos relevantes”, defende Gil.
Na visão dele, a maior realidade atual é: “fazer a coisa certa traz mais lucros”. Para saber mais sobre como se preparar para o presente e o futuro, recomendo seguir o Gil nas redes sociais.
Sucesso a todos!