Superando aversão ao estrelato midiático, o prefeito de Cascavel, Renato Silva, se encheu de coragem, colocou Beth Leal (Comunicação) a tiracolo e encarou os principais veículos da imprensa local, não deixando pergunta sem resposta.
Nas entrevistas da semana, ambos falaram em avanços no social, educação, saúde, segurança e habitação, satisfeitos com o saldo dos primeiros 100 dias da administração. Desacompanhado do vice, Henrique Mecabô, o alcaide admitiu que a equipe terá novas mudanças, podendo receber na base o retorno do MDB de Batatinha, Fernando Mantovani e vereador Edson Souza.
É possível que a sigla confirme Walter Parcianello comandando a pasta da Cultura, substituindo a interina Beth. Também celebraram a superação dos desencontros políticos com o deputado Marcio Pacheco (Progressistas) e Edgar Bueno (PSDB). Em relação ao lixo, transporte urbano, fila de espera nos Cmeis e moradores de rua, entre outras polêmicas, Renato quer ouvir os segmentos comunitários à exaustão, compartilhando decisões.
Na opinião do presidente Tiago Almeida, possível candidato do Republicanos à vaga na Assembleia Legislativa, os 21 vereadores produziram projetos, requerimentos, indicações e moções, votando leis importantes e sem prevaricar. A base governista segue unida e alinhada ao prefeito Renato Silva, garante o parlamentar, sinalizando despreocupação com críticas às nomeações da esposa Lilyanara da Silva de Lima, no Consamu (R$ 9,056,51) e do tio Gelson de Oliveira Almeida, na prefeitura cascavelense (R$ 8.554,86). Questionamentos sobre possível nepotismo cruzado foram levantadas no Portal Notícias Cascavel, de Evandro Nicolau e Moacir Vozniak. O dirigente do Legislativo mantém silêncio.