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Padre afastado Genivaldo é denunciado por 21 crimes em Cascavel

Polícia também vai investigar outros delitos, como por exemplo o desvio de recursos da igreja para fins pessoais.
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Por: Tissiane Merlak

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Padre afastado Genivaldo é denunciado por 21 crimes em Cascavel

Polícia também vai investigar outros delitos, como por exemplo o desvio de recursos da igreja para fins pessoais.
Padre afastado Genivaldo é denunciado pelo Ministério Público

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou um padre afastado, de 42 anos, pela prática de 21 crimes contra 13 vítimas, com idades entre 12 e 48 anos. A denúncia, protocolada pela 15ª Promotoria de Justiça de Cascavel nesta sexta-feira (3), segue sob sigilo judicial.

Conforme a acusação, o religioso teria cometido oito estupros de vulnerável, cinco importunações sexuais, dois casos de violação sexual mediante fraude (um consumado e outro tentado), cinco crimes de tráfico de drogas e um de entrega de substância nociva à saúde com finalidade medicinal.

Além da condenação penal, o MP requer que o acusado pague indenizações de R$ 20 mil a R$ 150 mil a cada vítima. Também foi pedida a manutenção da prisão preventiva, já determinada pela Justiça.

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Operação “Lobo em Pele de Cordeiro”

As investigações foram conduzidas pelo Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) em Cascavel, no âmbito da operação “Lobo em Pele de Cordeiro”. Parte dos fatos apurados foi arquivada por prescrição ou falta de provas.

Outras denúncias envolvendo um segundo religioso surgiram durante o inquérito, mas foram encerradas porque o suspeito já havia falecido.

Transferência e desdobramentos

Na denúncia, o MPPR fez 25 pedidos, entre eles a investigação de supostos crimes de charlatanismo, exercício irregular da medicina e novos casos de violência sexual. Também foi solicitada apuração sobre a transferência do padre para o Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba, realizada em 15 de setembro sem comunicação às autoridades competentes.

O órgão ainda encaminhou cópias dos autos à Arquidiocese de Cascavel para que sejam apurados indícios de desvio de doações e uso de bens da paróquia para fins pessoais.

Reparação coletiva

Além das vítimas diretas, o MPPR também busca reparação civil por possíveis danos coletivos à comunidade, apontando violação de direitos fundamentais, exploração da fé, religiosidade, vulnerabilidade socioeconômica e dependência química.

O caso agora aguarda análise da Justiça para recebimento da denúncia e apreciação dos pedidos.

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