Já percebeu que está difícil encontrar pessoas para assumirem posições de liderança em entidades, conselhos e outras organizações (formais e informais)?
Se você pensa que isso não é problema seu, então este texto é exatamente sobre você.
É que a maioria das pessoas se esquiva de assumir compromissos de liderança, sejam eles em entidades, partidos políticos e até mesmo nas empresas. Isso faz com que sempre as mesmas pessoas acabem se revezando nessas funções.
Apesar de ninguém estar comentando com veemência sobre esse assunto, o escritor Seth Godin já identificou o motivo por que há um desinteresse em liderar:
“A liderança está escassa porque poucas pessoas estão dispostas a passar pelo desconforto exigido ao liderar”.
Na prática é muito mais fácil não liderar, basta permanecer na zona de conforto, sem responsabilidades, sem que os outros tenham expectativas sobre você.
Por outro lado, de acordo com o autor, liderar exige desconforto. Primeiro, ao não se conformar com a condição atual, não se contentar com o básico.
Para Godin, liderar é desafiar o status quo (aquilo que todos já esperam que seja feito). Em uma empresa podemos dizer que o status quo é fazer somente o básico: vender, entregar os produtos, cumprir os prazos. Para ser um líder extraordinário (ou uma corporação) é preciso ir além disso: encantar, surpreender, fidelizar.
O segundo tipo de desconforto é o de assumir os compromissos que a liderança implica. Requer dedicação, trabalho, coerência, ser exemplo, inspirar, tomar a frente nas decisões, inovar e assumir os riscos de falhar.
É desconfortável encarar problemas, buscar soluções, atenuar interesses individuais e fazerem se sobrepor os interesses coletivos. Portanto, para liderar é necessário estar disposto a uma série de desconfortos e a maioria das pessoas e empresas não estão.
Diante deste cenário de falta de liderança, o escritor pondera que “a escassez torna a liderança algo valioso”.
O fato de a grande maioria evitar esta condição torna a liderança especial e valorosa. Quem lidera se destaca e colhe os frutos. O mesmo acontece com as empresas que lideram seu setor.
A boa notícia é que a liderança não é exclusiva para quem tem um “dom”, um cargo, milhares de seguidores nas redes sociais ou uma grande fatia de mercado (no caso das empresas).
A liderança depende muito mais de atitude do que da condição. Depende do seu interesse e da sua disposição de “desconfortar-se”, de ser proativo e assumir posicionamentos e responsabilidades.
Por que não tentar? A sociedade, sua empresa e seu nicho precisam de lideranças como você.
Sucesso a todos!
Quer mais dicas sobre liderança?
Siga-me no Instagram, clicando aqui:
Fonte: Fonte não encontrada