Com jogos e brincadeiras, alunos do 6º ano do Ensino Fundamental estão aprendendo como trabalham os peritos criminais para desvendar crimes contra o meio ambiente, como caça ilegal, envenenamento de animais silvestres e maus-tratos. A iniciativa para ensinar e conscientizar faz parte do projeto inédito “Perícia Mirim: Perícias em Crimes Ambientais” da Polícia Científica do Paraná (PCP), que acontece durante o mês de agosto em escolas de Curitiba, São José dos Pinhais e Colombo.
Ao todo, serão atendidas 10 escolas ao longo de agosto, envolvendo cerca de 1.140 estudantes. A proposta é realizada pelo Museu Paranaense de Ciências Forenses, em parceria com o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Paraná Faz Ciência, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“Iniciativas como essa reforçam a missão da Polícia Científica de aproximar a sociedade do nosso trabalho e, ao mesmo tempo, contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes” destaca o diretor-geral da PCP, Luiz Rodrigo Grochocki. “De uma forma divertida e educativa, buscamos mostrar às crianças um pouco do trabalho do perito criminal e sua atuação. Assim, estimulamos o entendimento sobre a profissão e, quem sabe, até se interessar pela carreira”.
As equipes devem realizar os procedimentos padrões de um perito: primeiro, aprendem a importância de isolar a cena do crime; em seguida, analisam as evidências encontradas; por fim, elaboram um laudo, descrevendo a situação do animal, as provas coletadas e a conclusão sobre o caso. A prática envolve, também, atividades laboratoriais, com utilização de reagentes químicos, microscópio e observação de evidências biológicas e geológicas encontradas nos locais de crime.
Como explica a perita responsável pelo projeto, Fabíola Schützenberger Machado, a atividade tem como objetivo principal divulgar o trabalho da PCP, apresentando de maneira lúdica e interativa os principais procedimentos de perícia criminal e conceitos de ciências forenses.
“Já observamos reações muito positivas dos jovens participantes. A atividade não apenas aproxima a população do trabalho da Polícia Científica, mas também provoca uma reflexão sobre como usamos a ciência na resolução dos crimes e sobre a importância do cuidado com o meio ambiente”, destaca ela.
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