Ratinho Jr anuncia investimentos de R$ 80 milhões em infraestrutura e logística na Ferroeste

O governador também fez o anúncio de uma série de outros investimentos para o setor agropecuário e para educação regional.

Ratinho Jr anuncia investimentos de R$ 80 milhões em infraestrutura e logística na Ferroeste

O governador também fez o anúncio de uma série de outros investimentos para o setor agropecuário e para educação regional.
Governador Ratinho Jr durante a entrevista coletiva
Governador Ratinho Jr durante a entrevista coletiva

O governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior fez uma série de anúncios para Cascavel e região durante sua participação na 37ª edição Show Rural Coopavel nesta quarta-feira (12). Entre os anúncios feitos pelo governador estão investimento de R$ 80 milhões para infraestrutura em acesso para o carregamento dos trens na Ferroeste, no terminal ferroviário em Cascavel. 

Segundo o governador, será pavimentada em concreto toda a estrutura desde as saídas dos centros de distribuição até o carregamento dos vagões.

A confirmação do recurso foi feita durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira e, segundo Ratinho Junior, será um investimento decisivo para estimular a utilização da estrutura férrea para o transporte de cargas, além de possibilitar uma melhoria em infraestrutura e logística à base operacional e o setor produtivo em Cascavel e região.

A ferrovia tem um traçado de aproximadamente 245 quilômetros ligando Cascavel ao município de Guarapuava e passa no momento por um processo de privatização para estimular investimentos privados à modernização e melhoria na estrutura. O projeto para a Nova Ferroeste, no entanto, é de um canal ligando Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá com ramais a Foz do Iguaçu e Chapecó.

Ratinho Júnior também fez o anúncio de uma série de outros investimentos para o setor agropecuário e para educação regional.

Entre os destaques teve o anúncio da mudança na gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado do Paraná que deixa de ser vinculado ao Instituto Água e Terra (IAT) e passa a ser coordenado para homologações em uma autarquia própria e específica o que garantirá mais agilidade ao sistema. O governador também anunciou a construção e a entrega de escolas e contratação de novos profissionais para área de educação na região oeste e para todo o estado do Paraná. 

Eleições 2026 e a missão de governar o Paraná

Ratinho Júnior também falou durante a coletiva de imprensa sobre os planos políticos para os próximos anos. Ao ser questionado se é um pré-candidato ao governo federal em 2026, disse que está é uma decisão política envolvendo não apenas a sua, mas a do seu partido, o PSD, e da conjectura política. “Por enquanto sigo meu mandato como governador para cumprir com o que prometi aos paranaenses, para o que fui eleito, como governador”, destacou.

Sobre a sucessão no governo do estado, Ratinho Junior disse que o partido trabalha, no momento, para manter a união consolidada nos últimos anos o que disse ser algo inédito para a política paranaense e que não têm um compromisso firmado com nenhum nome até o momento. Na terça-feira o vice-governador Darci Piana disse que seu nome está à disposição do PSD caso seja o escolhido para disputar o estado.

O governador também falou sobre os conflitos por terra na região de Guaíra e Terra Roxa com intensos enfrentamentos entre indígenas e produtores rurais que vêm escalando nos últimos dois anos. Ratinho Junior disse que cabe à Itaipu Binacional resolver o impasse sobre aquisição de terras e que as forças de segurança do estado foram disponibilizadas para auxiliar no processo de pacificação, porém, diz que tem as suas ações limitadas por se tratar de comunidades indígenas e em uma área de fronteira sob responsabilidade do governo federal. Afirmou que as forças de segurança do governo do estado seguem à disposição, mas que cabe à Polícia Federal e aos órgãos federais como a Funai, coordenar e administrar os impasses ao ponto de evitar novos conflitos. “Realizamos mais de 140 reintegrações de posses pacíficas durante nosso governo, mas precisamos que as forças federais deem a resposta e atuem nos conflitos. A Itaipu precisa resolver comprando as terras e realocando os povos originários”, completou.

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