Setor de serviços lidera geração de empregos no Paraná em maio, aponta Fecomércio PR

Mesmo com ritmo mais moderado de contratações, setor de serviços segue como principal empregador do estado 07/07/2025

Setor de serviços lidera geração de empregos no Paraná em maio, aponta Fecomércio PR

Mesmo com ritmo mais moderado de contratações, setor de serviços segue como principal empregador do estado 07/07/2025
Setor de serviços lidera geração de empregos no Paraná em maio, aponta Fecomércio PR

O setor de serviços continua sendo o maior gerador de empregos no Paraná. Segundo o Boletim do Emprego, elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), com base nos dados do CAGED, foram criadas 2.688 vagas formais no setor em maio. Apesar de representar uma desaceleração em relação ao mesmo mês de 2024, quando o saldo foi de 5.530 novas vagas, o segmento permanece como principal empregador do estado, com 1.431.854 postos de trabalho com carteira assinada.

Para o assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, o ritmo mais moderado de contratações no setor de serviços é um indicativo de estabilização após um ciclo de crescimento expressivo nos últimos dois anos. “O setor vive um momento de acomodação, mas continua sendo a principal força empregadora do estado. Essa estabilidade é saudável e reflete uma adequação entre a demanda por mão de obra e o cenário econômico atual”, avalia.

Outro destaque do mês foi o desempenho do comércio, que apresentou saldo positivo de 1.965 empregos, o que representa uma recuperação em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve retração no número de vagas. “O volume de contratação do comércio indica um ambiente mais favorável nas datas comemorativas, em especial o Dia das Mães”, analisa o economista.

No total, o mercado de trabalho paranaense registrou a criação de 6.886 vagas em maio, volume 18,8% inferior ao do mesmo mês de 2024. Ainda assim, o saldo é positivo e demonstra a capacidade de absorção do mercado.

A construção civil criou 1.397 vagas formais, uma retração de 36,6% em relação ao ano anterior. Já a indústria, segundo maior empregador do estado com 809.867 vínculos formais, teve saldo de 976 vagas, com redução de 29,1% na comparação anual.

 

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