.

“Uma rede de apoio pode salvar a vida das mulheres”, defende Bia Alcantara

Dez mulheres são assassinadas por dia no Brasil. Na quase totalidade dos casos, as agressões foram testemunhadas por outras pessoas que poderiam ter acionado os
Picture of Por: Jornalismo

Por: Jornalismo

Todos os Posts

“Uma rede de apoio pode salvar a vida das mulheres”, defende Bia Alcantara

Dez mulheres são assassinadas por dia no Brasil. Na quase totalidade dos casos, as agressões foram testemunhadas por outras pessoas que poderiam ter acionado os órgãos de segurança ou pedido ajuda. Po
“Uma rede de apoio pode salvar a vida das mulheres”, defende Bia Alcantara

Dez mulheres são assassinadas por dia no Brasil. Na quase totalidade dos casos, as agressões foram testemunhadas por outras pessoas que poderiam ter acionado os órgãos de segurança ou pedido ajuda. Por isso, o Projeto de Lei nº 39/2025, de autoria da vereadora Bia Alcantara (PT), cria o Programa Municipal ‘Mulher Protegida: Informação e Acolhimento’ com a divulgação de informações que ajudam no enfrentamento à violência de gênero no município.

O programa, aprovado nesta segunda-feira (11) na Câmara de Cascavel, foi construído a partir de diálogo com a Procuradoria da Mulher da Câmara, o Coletivo 8 de Março, advogadas da OAB, representantes da sociedade civil organizada e conta com ciência da Secretaria Municipal de Assistência Social. “Nas audiências e reuniões para discutir políticas públicas que garantam a segurança das mulheres, percebemos que falta chegar nas pessoas a informação de toda a rede de proteção que existe à disposição dela”, afirmou a vereadora. “O acesso a esta rede pode salvar vidas”, complementa.

Entre as ações previstas estão campanhas informativas, rodas de conversa, seminários e materiais educativos para prevenção da violência; mapeamento e divulgação acessível dos canais de denúncia e acolhimento; parcerias com instituições de ensino e organizações da sociedade civil; além de mecanismos de avaliação periódica para garantir efetividade e transparência.

🚨 Receba as notícias em primeira mão!
Entre no nosso grupo no WhatsApp ou canal no Telegram!

O Atlas da Violência 2025 aponta que, entre 2022 e 2023, os homicídios femininos cresceram 2,5%, na contramão da queda dos homicídios em geral desde 2018. Já a 5ª edição do relatório Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil revela que 91,8% das agressões contra mulheres foram testemunhadas por outras pessoas, majoritariamente familiares ou pessoas do círculo social da vítima, mas quase metade (47,4%) não denunciou nem buscou ajuda.

Com a sanção da lei, o município passa a contar com um instrumento legal voltado à informação, acolhimento e apoio às mulheres, reforçando a rede de proteção já existente.

*Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos leitores e não representam a opinião do site.
Reservamo-nos o direito de aprovar ou remover comentários que considerarmos inadequados ou que violem nossas diretrizes.

Podcast

Podcast

Edição impressa

Edição 287
Última edição

Edição de 15/08/2025

Publicada em 15/08/2025

Edição impressa

Edição 287
Última edição

Edição de 15/08/2025

Publicada em 15/08/2025

Usamos cookies e tecnologias para melhorar sua experiência, personalizar anúncios e recomendar conteúdos.
Ao continuar, você concorda com isso. Veja nosso novo Aviso de Privacidade em nosso Portal da Privacidade.