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Universidades estaduais do Paraná têm salto de 26% no número de doutores

Dados do Governo do Estado mostram que há sete anos universidades estaduais somavam 4.853 doutores e 2.235 mestres. Hoje, são 6.127 doutores e 1.342 mestres,
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Universidades estaduais do Paraná têm salto de 26% no número de doutores

Dados do Governo do Estado mostram que há sete anos universidades estaduais somavam 4.853 doutores e 2.235 mestres. Hoje, são 6.127 doutores e 1.342 mestres, o que representa um aumento de 26% no número de doutores e uma qualificação de mestres, indicando o avanço dos docentes em direção ao doutorado.
Universidades estaduais do Paraná têm salto de 26% no número de doutores

O Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná soma 7.797 professores atuando em sete universidades mantidas pelo Governo do Estado, com campus distribuídos por 29 municípios de diferentes regiões. Praticamente todos os docentes possuem titulação de pós-graduação com doutorado, mestrado ou especialização, o que consolida a rede de ensino superior estadual como uma das mais qualificadas do Brasil. Esse avanço na titulação reforça a excelência do ensino público e contribui para a formação dos 86.777 universitários matriculados.

Os dados são da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e mostram um crescimento expressivo na qualificação do corpo docente entre 2018 e 2025. Há sete anos, as universidades estaduais somavam 4.853 doutores e 2.235 mestres. Hoje, esses números subiram para 6.127 doutores e 1.342 mestres, o que representa um aumento de 26% na quantidade de professores doutores e uma qualificação de mestres, indicando o avanço dos docentes em direção ao doutorado.

Segundo o diretor de Ensino Superior da Seti, Michel Jorge Samaha, o avanço da titulação dos docentes demonstra o comprometimento com a excelência acadêmica. “O avanço da qualificação do corpo docente das universidades estaduais reflete o investimento contínuo do Estado no coração da universidade, porque sem professores preparados não haveria ensino de qualidade, nem pesquisa relevante ou extensão transformadora”, afirma o gestor.

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“A qualificação é importante para o fortalecimento do sistema público de ensino, que gera impacto direto no desenvolvimento sustentável do Paraná e do Brasil”, complementa.

EVOLUÇÃO – As universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) estão entre as instituições que mais concentram professores doutores, reunindo juntas mais de 40% do total da rede. Em comparação a 2018, a UEM ampliou o quadro de doutores de 1.214 para 1.402 e a UEL passou de 1.243 para 1.305. As universidade estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) também apresentaram avanços significativos, ampliando o número de doutores de 545 para 712 e de 805 para 933, respectivamente.

Seguindo essa trajetória de qualificação, as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) registraram crescimento consistente na qualificação dos docentes ao longo dos últimos anos. Na Unicentro, o número de professores doutores passou de 482 em 2018 para 687 em 2025, enquanto na UENP o total dobrou, saltando de 172 para 344 doutores. Já a Unespar apresentou crescimento ainda mais acentuado, com 744 docentes doutores, frente aos 392 registrados em 2018.

MODELO – Com o maior número de universidades estaduais do País, o Paraná se destaca pelo modelo de interiorização do ensino superior público, que leva oportunidades de formação para diferentes regiões. O objetivo é democratizar o acesso à educação e consolidar o conhecimento como base do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Nesse contexto, o sistema estadual oferta centenas de cursos de graduação e pós-graduação que atendem às demandas regionais e fortalecem o desenvolvimento local.

“Além de atividades de ensino, os professores das universidades estaduais se dedicam, ainda, ao desenvolvimento de pesquisas e à realização de projetos de extensão, que aproximam o conhecimento acadêmico das comunidades locais. Na prática, essas ações fortalecem a produção científica e tecnológica, estimulam a inovação e promovem impactos diretos na sociedade paranaense, em áreas como saúde, educação, meio ambiente, agricultura e cultura”, afirma o diretor Michel Samaha.

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