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Visita reforça projeto de presídio de R$ 70 milhões com foco em segurança e trabalho

Unidade atual abriga 90 presos em espaço para 53 vagas; projeto prevê penitenciária moderna de R$ 70 milhões no Contorno Oeste.
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Visita reforça projeto de presídio de R$ 70 milhões com foco em segurança e trabalho

Unidade atual abriga 90 presos em espaço para 53 vagas; projeto prevê penitenciária moderna de R$ 70 milhões no Contorno Oeste.
Vereadores conhecem cadeia superlotada antes de votar terreno para novo presídio.

Na manhã de 25 de agosto, vereadores e secretários de Marechal Cândido Rondon conheceram a atual cadeia pública do município, acompanhados por representantes do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Depen-PR). O objetivo foi avaliar as condições operacionais da unidade, que funciona em prédio antigo, projetado para 53 vagas e ocupado por cerca de 90 detentos.

Embora tenha passado por reformas, a cadeia não dispõe de espaço para educação ou programas de reabilitação, fator que, segundo o Depen-PR, eleva o risco de segurança. A visita ocorreu em meio ao debate sobre a construção de um novo presídio no Contorno Oeste, investimento estimado em R$ 70 milhões. O terreno pertence ao município e precisa de aval da Câmara de Vereadores para ser transferido ao governo estadual, responsável pela obra e pela futura administração.

O plano integra projeto da Secretaria de Segurança Pública que prevê seis novas penitenciárias no Paraná. Em Marechal Cândido Rondon, a estrutura seguirá o modelo adotado em Guaíra: capacidade para 752 internos, instalações modernas e reforço do efetivo da Polícia Penal, Civil e Militar.

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O destaque do projeto é a chamada “industrialização dos presídios”. Selecionados por critérios de comportamento, os detentos poderão trabalhar em indústrias instaladas ao lado da unidade, recebendo remuneração próxima a um salário mínimo e redução de pena. Experiências semelhantes funcionam em Cascavel, onde 403 apenados estão empregados, e em Guaíra, que constrói 36 barracões para receber empresas parceiras.

Representantes do Depen-PR afirmam que o aumento da presença policial tende a inibir crimes nas imediações e que a migração de familiares de presos para a cidade é pouco frequente, já que apenas 20% dos internos recebem visitas. O órgão mantém diálogo com moradores e líderes locais antes da decisão legislativa sobre a cessão do terreno.

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