O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado nesta quinta-feira (13) a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu.
O crime ocorreu em julho de 2022, durante a festa de 50 anos de Arruda, que tinha temática do PT. Guaranho invadiu o evento e atirou na vítima, que também estava armada e revidou, mas não resistiu aos ferimentos. Toda a confusão foi registrada por câmeras de monitoramento.
O julgamento, realizado no Tribunal do Júri de Curitiba, durou três dias e contou com depoimentos de testemunhas, peritos e do próprio réu. A defesa alegou legítima defesa, enquanto a acusação sustentou que o crime teve motivação política.
O júri popular foi presidido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, magistrada da Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central de Curitiba. Na decisão, a juíza ressaltou que Guaranho utilizou arma da União para cometer o crime. Ela destacou também a intolerância política que ele demonstrou com as ações.
Cabe recurso da decisão.