
Alunos da Escola Estadual Paiçandu, no Noroeste, fecharam nesta quinta-feira (13) as atividades do Sustentabilidade: da Escola ao Rio. O projeto da Sanepar leva jovens a reconhecerem a bacia hidrográfica onde a sua escola está inserida, observando o caminho da água e os diversos impactos que influenciam na sua qualidade e quantidade.
Dentro da programação, que envolveu 42 alunos e professores do 1º ano do Ensino Médio, foram feitas visitas de campo com o reconhecimento da bacia hidrográfica do Ribeirão Bandeirantes do Sul, coleta e análise da qualidade da água do corpo hídrico e visita técnica na estação de tratamento de água Sanepar.
Com um kit didático fornecido pela Sanepar, os estudantes investigaram parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água do Ribeirão. “Eu aprendi bastante sobre a bacia hidrográfica, sobre a questão de preservação, aprendi muito também sobre PH da água. Foi bem interessante observar que tem oxigênio, amônia, que tem nitrito, nitrato, fosfato na água do ribeirão”, afirma a jovem Ana Cecília de Almeida, de 15 anos.
A estudante fez questão de dizer que o projeto da Sanepar agregou importante conhecimento e aprendizado. “Agregou muito e foi uma experiência bem legal, achei o projeto maravilhoso”.
Franciele Siqueira, professora de Química e Física, acompanhou os alunos nas diversas atividades propostas. Durante a visita na estação de tratamento de água, ela comemorou: “Tenho visto os estudantes bem envolvidos, fazendo anotações. Eles estão compreendendo o projeto e esse desenvolvimento, em várias etapas, é bem legal porque dá esse tempo para assimilar todo o percurso da água desde a nascente até a torneira da casa deles”, diz.
A professora conta que também aprendeu com a turma, desde o reconhecimento da bacia, retomando a noção de nascente in loco, bem como o entendimento sobre a importância da mata ciliar, até a estação de tratamento, vendo os detalhes do processo de potabilização da água.
A gestora ambiental da Sanepar responsável pelo projeto, Andrea Fontes, avalia que os participantes compreenderam a complexidade que tem o saneamento, assim como as interrelações que ocorrem na bacia e que podem afetar a disponibilidade da água, a mobilidade e a qualidade hídrica.
“Como resultado desse trabalho, num terceiro encontro, os alunos ficaram responsáveis por produzir vídeos que representassem um pouco do aprendizado que eles tiveram, bem como a busca de saídas para os desafios para uma maior sustentabilidade das nossas bacias hidrográficas e da nossa água”, afirma.
INVESTIMENTOS- O Sustentabilidade: da Escola ao Rio busca desperta nos participantes o senso de pertencimento ao meio ambiente. Esta atividade integra o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento em execução como contrapartida ao financiamento da Caixa Econômica Federal para obras de saneamento em Paiçandu.
Parte do recurso financiado deve ser destinada a atividades de educação socioambiental. “Nós já realizamos oficina de sabão, uma reunião comunitária e também há previsão, na próxima semana, de um curso de facilitadores em saneamento voltado para agentes de saúde. E, futuramente, vamos fazer também com a comunidade uma oficina de PANCS, que são Plantas Alimentícias Não Convencionais”, diz Andrea Fontes.
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